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sábado, 19 de janeiro de 2013

Megaupload retorna dia 19/01/2013

O fundador do Megaupload, Kim Dotcom, disse que seu novo site, chamado Mega, não é uma maneira de se vingar das autoridades americanas que o acusam de pirataria on-line. Caso ele seja condenado, Dotcom terá que enfrentar anos de prisão. Mesmo esperando sua extradição da Nova Zelândia para os EUA, Dotcom disse que seu novo serviço, que será lançado neste sábado (19), está dentro da lei.

Na tarde deste sábado, os usuários orfanados há um ano pelo fechamento das atividades do Megaupload devem ter o serviço - ou um equivalente dele - de volta. Às 16h (horário de Brasília), Kim Dotcom deve colocar no ar o Mega, sua nova empreitada no universo do compartilhamento de arquivos na internet. A volta vem exatamente um ano depois do fechamento do site.

Kim Dotcom confirmou a chegada do serviço para a data mencionada, e disse: Em 19 de janeiro esse botão irá mudar o mundo”. Conforme o “Techcrunch”, o pacote básico do serviço vai oferecer 50 GB de armazenamento gratuito. O Mega também terá pacotes básicos mensais de 10 euros (500 GB), 20 euros (2 TB) e 30 euros (4 TB). Ainda de acordo com o “Techcrunch”, o serviço terá acesso móvel, processamento de texto, funções para escritório e mensagens instantâneas.

Mega, novo site de Kim Dotcom

Conforme Dotcom, o Mega é diferente do Megaupload, pois o novo serviço permite controlar exatamente quem acessa seus arquivos armazenados no site, diferente de seu antecessor, que permitia pesquisar pelos arquivos de outros usuários, mesmo quando eram protegidos pelos direitos autorais e usados sem permissão.
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Um sistema sofisticado de criptografia vai permitir aos usuários codificar seus arquivos antes de enviá-los aos servidores do site, que estão localizados na Nova Zelândia e no exterior, segundo Dotcom. Ele se recusou a especificar onde. Cada arquivo terá uma única e sofisticada chave de decodificação que apenas o titular poderá controlar, permitindo compartilhar o arquivo com quem quiser.

Como resultado, os operadores do site não terão acesso aos arquivos, o que lhe tira a responsabilidade de saber que seus usuários estão distribuindo conteúdos que infringem os direitos autorais. "Mesmo se quiséssemos, não podemos entrar no seu arquivo, bisbilhotar e ver o que tem lá dentro", disse Dotcom.

"Uma coisa precisa ficar claro: isso não é um tipo de provocação ao governo dos EUA ou a Hollywood", disse à Reuters Dotcom em sua casa em Coatesville, perto de Auckland. "Legalmente, não há nada lá que pudesse ser usado para nos calar. Este site é tão legítimo e tem o direito de existir quanto Dropbox, Boxnet e outros concorrentes", disse ele, se referindo a outros serviços populares de armazenamento na nuvem.

Seu advogado, Ira Rothken, acrescentou que o lançamento do site é compatível com os termos de condições de Dotcom na fiança. Promotores americanos afirmam que, em um comunicado relacionado ao processo de fiança em 2012, Dotcom disse que não tinha intenção de começar um novo negócio na internet até que sua extradição fosse resolvida.

Dotcom vai comemorar o lançamento do site com uma festa em sua casa, uma mansão no valor aproximado de US$ 25 milhões. Há um ano, as forças especiais da Nova Zelândia invadiram a casa de Dotcom em um ataque para prendê-lo e confiscar as evidências relacionadas ao Megaupload, a pedido do FBI.

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